O câncer de intestino é um dos tipos mais comuns entre os países ocidentais e cresceu consideravelmente no Brasil. De acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Câncer, o INCA, deve se confirmar 36.360 novos casos no país em 2018. A dieta desequilibrada está relacionada à incidência da doença, assim como o sedentarismo e o tabagismo. No entanto, esse tipo de tumor se destaca pelo alto índice de cura quando há ênfase na prevenção. O alerta é pelo Dia Nacional de Combate ao Câncer de Intestino, celebrado nesta terça-feira, 27.
Um sistema de prevenção efetivo diminuiria expressivamente o número de casos da doença, pois, além dos cuidados com a alimentação e outros hábitos que não são saudáveis, a possibilidade de diagnosticar precocemente lesões pré-cancerosas no intestino, os pólipos, dá a chance de extraí-los e eliminá-los antes que se tornem tumores.
Temos a necessidade urgente de começarmos uma ação massiva orientando a população a consultar e fazer exames preventivos a partir dos 50 anos de idade. Naquelas pessoas pertencentes a grupos de maior risco, com histórico familiar de câncer intestinal ou formação de pólipos, a prevenção já a partir dos 40 anos é recomendada.
A doença está associada com a alimentação inadequada, o consumo de industrializados e o excesso de carboidratos e gorduras. O cigarro também é um dos fatores causais mais conhecidos, podendo dobrar a incidência para quem é fumante. Esses fatores de risco não sofrem uma grande variação entre os sexos, apesar do aumento de casos entre as mulheres.
A mudança dos hábitos da vida feminina nas últimas décadas levou-as a desenvolverem problemas até então mais comuns nos homens. Por outro lado, costumam ser mais propensas a aderirem às campanhas de prevenção, o que pode ser um trunfo no combate ao câncer de intestino.